Alô fã de terror, tudo bem por aí? Bom, por aqui mais ou menos… hoje é dia de comentar um filme que não agradou muito: mas vamos lá porque o papo vai ser interessante!
Bom, pra começar, Oferenda ao Demônio – The Offering no título original – é uma direção de Oliver Park, que tem certa experiência no terror provinda de outras produções (com avaliações medianas).
Gênero muito explorado e que ganha cada vez mais visibilidade, o terror é um grande truque: previsibilidade e roteiro são problemas recorrentes nesse tipo de obra. Além disso, vale lembrar que grandes produtores de terror, como nosso querido James Wan, por exemplo, exploram a temática a alguns anos, quase dominando o mercado.
Sabe a sensação de já ter visto algo? Essa experiência é relativamente recorrente em Oferenda ao Demônio, o que, diga-se de passagem, não deveria acontecer. Afinal, é importante ressaltar que James Wan não inventou o gênero, só o faz muito bem.
Então, o primeiro grande erro aqui é sofrer com alta previsibilidade, problema do gênero que diretores como o próprio Wan, além de outros como Jordan Peele e Ari Aster, gigantes do terror, desviam muito bem.
Com isso em mãos, a receita pra um possível sucesso já cai pela metade, né? Não! Eu, Igor, acredito que mesmo uma história previsível pode ser muito bem aproveitada se bem estruturada, o segundo problema por aqui.
O enredo é mal aproveitado: em suma, aqui somos introduzidos a um “casal grávido” com problemas financeiros que fazem uma viagem para a casa do pai do marido, um judeu dono de uma funerária, a fim de conseguir – mesmo que de uma forma nada legal – o dinheiro para manter a própria casa.
Bom, muito pra se trabalhar, né? Podemos explorar o quesito religioso da casa onde tudo acontece. Podemos também, e seria o mais óbvio, usar a funerária como o grande pivô da história.
Bom, isso tudo acontece, mas de uma forma muito rasa. O demônio? É de uma fonte externa, com pessoas externas, quase irrelevantes.
Afinal, o que podemos tirar de lição?
Uma coisa é certa: tem muito terror de altíssima excelência sendo produzido, e variado destes, produções como essa, tema da resenha de hoje. Uma pena, na verdade, porque pra quem ama o gênero como eu, quanto mais, melhor.
Fato é que muitas produções recentes, mesmo que independentes ou por estúdios de menor porte, brilham por seu enredo, seu texto, e suas atuações. Inclusive, se você pulou X A Marca da Morte, corre pro Prime Video, porque você precisa conhecer a nova musa do terror, Mia Goth.
Vale a recomendação de outras produções: Barbarian (Noites Brutais), Pearl e MEN: Faces do Medo (que tem resenha que você pode ler clicando aqui). Ah, antes de fechar, lembre-se de vasculhar pelo catálogo da A24, um dos estúdios que mais apostam no terror hoje em dia!
Espero que essa resenha tenha te ajudado a refletir sobre pontos que devem ser bem feitos em um filme de terror, os impactos de grandes nomes que nos entregam obras incríveis e claro, que tenha salvo sua maratona pro próximo final de semana!
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