Banner por Paris Filmes – Divulgação Oficial
˜Um pacote de pó só dá pra vender uma vez, mas uma criança é vendida 10 vezes por dia˜. Essa é a frase que começa o discurso de Som da Liberdade, o novo lançamento da Paris Filmes.
Baseada em uma história real, Som da Liberdade é o tipo de impacto que o cinema proporciona e deve ser visto, contemplado e compartilhado, mesmo que seja bastante difícil acompanhar essa história.
Apontando holofotes pra problemas gravíssimos envolvendo tráfico infantil, prostituição, abusos e pedofilia, o filme é mais sobre o problema do que sobre a solução, e isso é o que mais dói.
Chamado internacionalmente de “filme mais polêmico do ano” justamente pelo teor difícil de digerir, acompanhamos a luta de um agente norte-americano chamado Tom Ballard para derrubar um esquema de tráfico infantil e pedofilia na Colômbia.
São cenas reais demais, mas feitas com muito cuidado pelo diretor Alejandro Monteverde, conseguindo criar a sensação de perigo e violência sem precisar recorrer a cenas explícitas e desnecessárias, principalmente pelo envolvimento de crianças.
É o tipo de filme que se você não consegue se envolver, você tá morto por dentro ou seu próximo passo é começar uma terapia, porque não dá pra ver esse filme sem sair super descontente com a humanidade, mesmo vendo pessoas tentando vencer esse mal.
Estreando no dia 21 de Setembro, a recomendação é tensa, mas necessária. Um detalhe interessante: a campanha de divulgação do filme é expressa de uma forma diferente. A ideia não é vender o filme como produção para o estúdio, mas sim pela mensagem super importante que ele entrega. É sobre colocar a temática em pauta, alertar pessoas e combater o mal fora das telas. Para isso, foi criada a campanha de compartilhamento de cupons, onde você pode pagar um ingresso pra uma pessoa que não tem condições de adquirir, ou retirar um ingresso pago por alguém que já fez a contribuição.
Interessante, né? É com essa ideia (que pode ser acessada clicando aqui) que Som da Liberdade se coloca no mundo: uma história pivô, que não soluciona nenhum problema, mas aponta formas, mesmo que tímidas, de dar mais visibilidade para ele.
Então, mesmo com esse tema super sensível, vá para o cinema, absorva um pouco dessa história e comece a ver esse problema com olhos mais empáticos.
Lembrando: o filme pode despertar muitos gatilhos, então cuidado! Gostou da recomendação? Compartilhe a resenha e não deixe de ir pro nosso Instagram falar com a gente o que achou!
