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Talvez o terror mais esperado do ano, A Freira 2 chegou aos cinemas pra renovar a franquia Invocação do Mal e dar continuidade as matanças desse ser demoníaco na Europa antiga. 

Com produção de James Wan, o filme segue com direção de Michael Chaves, que dirigiu outros 2 filmes dessa franquia: A Maldição de Chorona, Invocação do Mal 3. 

Sabemos que o primeiro longa de A Freira, parcela da história contada no passado como incremento do segundo filme da franquia Invocação do Mal não agradou muito. 

Entre cenas interessantes e assustadoras, o primeiro filme pecou em questões como: 

  • Desenvolvimento da história e dos personagens;
  • Ameaça geral do espírito;
  • Construção de continuação.

Reclamos destes pontos por motivos simples: já sabíamos algumas coisas sobre o espírito Valak, aqui conhecido carinhosamente como A Freira, e já sabíamos de suas aparições aqui no século XXI. 

Então, a origem tinha papéis a serem desempenhados: seu ressurgir, seu nível de ameaça, o funcionamento de sua possessão e porquê ela faz tudo que faz e aparece como nós a vemos (no filme, amém). 

Sabendo do não tão sucesso do primeiro e da falta de elementos necessários para fazer dele um mega sucesso da franquia, entramos em sua continuação, e vou começar respondendo a principal pergunta que vejo todos fazendo logo abaixo.

A FREIRA 2 É BOM? 

A resposta pode ser complexa, principalmente para um fã de filmes de terror, gênero que tem muitos títulos duvidosos aclamados por seus estilos e estéticas. 

Mesmo assim, acho que posso afirmar que A FREIRA 2 é melhor que o primeiro, que ficou um pouco perdido, principalmente em termos de produção e megalomania. 

Com mais violência e sangue, aqui temos elementos diferentes, e acompanhamos novamente Irene, que aparentemente não tem paz, em mais uma tentativa de deter o espírito de alcançar seus objetivos: sim, aqui nós descobrimos o que o demônio quer! 

Mas, para todos os efeitos, alguns detalhes devem ficar. claros quanto a minha opinião: uma das minhas maiores reclamações do primeiro filme era a “ameaça que nunca vem”. Basicamente, eram sustos demais e acontecimentos de menos, e isso acontece novamente aqui no segundo. 

Sem entrar em spoilers, quem sofre realmente são pouquíssimos personagens, todos figurantes (praticamente), e mesmo assim com baixíssima frequência. 

Isso significa que, assim como no primeiro, é grito demais, cenas construídas para um clímax assustador, mas que fica no mistério ou em um susto simples, mas em termos de danos dessa ameaça maligna, nada acontece de verdade. 

Em palavras claras se você ainda não pegou: A Freira aparece, grita e até toca em algumas pessoas, mas ela não as machuca, praticamente não mata e, então, ficamos nesse clima de “estou gritando pra te assustar e todo mundo correr”, e isso é muito frustrante. 

Então, por que ele é melhor que o primeiro? A produção! Se tem uma coisa que podemos falar do universo Invocação do Mal são suas formas inteligentes e mega interessantes de nos assustar, e isso não fica de fora por aqui. 

O filme tem cenas inteligentes, interessantes e que constroem o clima no ponto certo: o problema é a conclusão das cenas. Salve pela cena do menino Cedric, que não tem real relevância para a história, mas é bem interessante quando pensamos em sustos e “clima tenso”. 

Para todos os efeitos, então, o filme ganha qualidade na parte técnica e ideológica, mas mantêm erros passados que o deixam mais desinteressantes no sentido terror e medo. 

Por fim, como último comentário, entro numa pequena parte de SPOILERS, então se quiser continuar a leitura, é por sua conta e risco, okay?

O filme tem um final quase que conclusivo para essa história: o que não faz nenhum sentido na minha cabeça. O demônio é vencido novamente, dessa vez de uma forma aparentemente definitiva, o que vai contra o acontecimento que nos rendeu essas duas produções. Pra relembrar:

Em Invocação do Mal 2, Lorraine Warren (Vera Farmiga) é assombrada por Valak depois de um contato que teve com uma pessoa possuída. A marca da possessão estava lá, e ela segue o filme em uma trama secundária, sofrendo quase que calada por Valak (daí veio a cena icônica da pintura e da sombra na parede). 

Isso significa que Valak estava “a solta” nos dias atuais, assombrando e possuindo pessoas sabe-se lá há quanto tempo. Com sua conclusão em A FREIRA 2, a sensação que fica é da morte de Valak após Irene a destruir, ou seja, o demônio perde “de vez”, o que não faz nenhum sentido com a conectividade com a produção que puxou essa origem.

Vale ressaltar que existe uma cena pós-créditos que mostrar o casal Warren atendendo um telefonema de urgência, novamente nos tempos atuais, e que não fica clara a conexão entre as duas histórias, afinal, Irene vence o demônio aparentemente de forma definitiva. 

Como saberemos? Ainda não está tão claro, mas podemos esperar mais do chamado The Conjuring Universe! Veja o trailer: 

 

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