Poster oficial por Warner Bros. Pictures
Ah, se não são os refrescos, né? Depois da confiança que todos nós, nerds que gostamos de filmes de heróis, colocamos em FLASH (que eu curti, veja na resenha clicando aqui), o entretenimento de verdade veio com Besouro Azul.
Então, se liga nas primeiras impressões sobre o filme, como foi a história da nossa querida Bruna Marquezine e mais!
Besouro Azul: o herói família
Curti esse título por um motivo muito simples: este é um filme sobre família para, olha só, a família. Com enredo principal praticamente latino – e uma vilã caucasiana – a nova produção da DC escolhe falar sobre um heróis com enredo familiar forte, de origem latina e todos os seus esteriótipos mais engraçados.
Sim, o filme é bem engraçado, e entre piadas que encaixam como luvas e outras nem tanto, dá pra se divertir bastante vendo as diferentes personalidades latinas filme afora.
Isso, claro, é graças ao diretor porto-riquenho Angel Manuel Soto, que leva não só a cultura latina para os holofotes como consegue nos divertir com a excentricidade latina, os trejeitos, as referências e a grande conexão familiar, muito comum nessas culturas – assim como no Brasil também.
Filme introdutório, Besouro Azul segue os arquétipos de todo filme de heróis que vimos nas últimas décadas, a jornada do herói em sua essência mais sincera. Mesmo assim, o filme tem personalidade, tem gingado, e serve como uma excelente referência para mudar, de uma vez por todas, a cara do universo DC.
É DO BRASIL: Bruna Marquezine faz um golaço!
Deixando a piadinha que tinha que ser feita de lado, a glória é toda nossa! Em sua estreia internacional, nossa Bruninha tem não só um destaque imenso no filme, como também muito tempo de tela e relevância para a história.
Lá, ela dá vida à Jenny Kord, filha do herói do passado Besouro Azul. Assim, não só existe a conexão com o personagem, como também com a tecnologia que permeia todo o enredo, fazendo dela o pivô perfeito para que tudo aconteça.
Com o Fisk, Wizard e Open English afiado, nossa musa ainda tem uma fala em português que foi ICÔNICA de ver, que claro, não vou dar spoiler por aqui.
Para além do herói
Diferente de quase 100% das últimas produções dos grandes estúdios Marvel e DC (envolvendo também as séries), Besouro Azul é o primeiro filme deste gênero que consegue transmitir emoções reais, mesmo o drama não sendo o foco principal.
Seja com os problemas pessoais de Jenny, ou tudo que envolve a família Reyes (do nosso protagonista Jaime vivido por Xolo Maridueña) a conexão foi maior que eu, sendo sincero, esperava, deixando as camadas do filme ainda mais interessantes.
Importante dizer que, mesmo com tudo isso, o filme ainda esbarra no genérico, o que pode desagradar muitas pessoas. Mesmo assim, sua estreia entre a crítica no Rotten Tomatoes foi de 88% de aprovação, nossa super alta se comparada a outras produções desse gênero.
Agora, nos resta dizer se a DC conseguirá introduzir o personagem no futuro mantendo a importância de sua origem e personalidade intacta, além de incluir nossa querida Bruna Marquezine em papéis de relevância, para além das sombras do protagonista.
Vale ressaltar uma fofoca: sendo de fato brasileira para a história, existem rumores que talvez Bruna possa dar vida a Fogo, heroína brasileira dos quadrinhos que, nas revistas, tem o nome de Beatriz da Costa, não Jenny.
Mesmo assim, não custa sonhar, né?
Com estreia para hoje, 17 de agosto de 2023, Besouro Azul é a escolha ideal para os cinemas deste final de semana! Se liga no trailer dublado:
