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Hora de mergulhar em uma história pesada, intensa e cheia de questões com a nova produção de Christopher Nolan: OPPENHEIMER

Um dos principais e mais esperados lançamentos de 2023, o filme que irá competir bilheteria com Barbie chega aos cinemas dia 20 de junho para falar sobre a criação da bomba atômica, a vida de um gênio, política e traições. 

Com atuais 93% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes (lembrando que o filme ainda não lançou oficialmente), uma coisa é certa: essa é a aposta de Nolan para o Oscar 2024

Com protagonismo do talentosíssimo Cillian Murphy como J. Robert Oppenheimer, o filme conta com outras estrelas de Hollywood também com excelentes atuações, como Emily Blunt (que aqui destaco entre os demais), Matt Damon, Robert Downey Jr, Florence Pugh e muito mais. 

Um ponto muito discutido foi sob uma escolha da gravação no formato IMAX, tecnologia canadense super restrita mundialmente, com qualidade excepcional. Inclusive, em Belo Horizonte só existe uma sala IMAX, no Boulevard Shopping. 

Independente disso, a história do chamado “pai da bomba atômica” é retratada aqui desde sua ascensão acadêmica da Europa para os EUA, sua fama e a corrida contra a Alemanha na Segunda Guerra Mundial nas 3 horas de filme.

Claro, o filme não se permite contar apenas a criação e desenvolvimento científico da bomba, mas também as escolhas políticas da época, como o motivo para lançar sob Hiroshima – e Nagasaki – no “pós-guerra”, a criminalização dos atos do Dr. Oppenheimer entre muitos outros fatores que aumentam a discussão do filme sob o assunto, sem se desprender dos fatos. 

Assim, cheio de jargões científicos, cálculos e figuras emblemáticas como Albert Einstein, o filme de Nolan nos atravessa por uma jornada de difíceis decisões, dos perigos da guerra e das forças nucleares, assim como dos humanos. 

É uma faca que corta para os dois lados: como conviver com as consequências do seu trabalho? Assim, Oppenheimer é também uma batalha de egos, seja do mundo político, acadêmico e até mesmo judicial. 

Um detalhe pessoal que beira a ironia para mim: Nolan fez total questão da tecnologia IMAX que, entre várias qualidades, destaca-se pelo áudio, certo? Essa foi também uma das minhas principais reclamações sobre o filme: o áudio é absurdamente alto, aplicado em filme parado e envolto em diálogos. 

Tomemos o novo Missão Impossível como exemplo: na ação, o áudio é um dos grandes fatores que impactam diretamente as cenas, geralmente muito rápidas e cheia de elementos, tendo como auxílio para melhorar o foco e o entendimento de tudo que acontece em tela (e as vezes até o que está fora dela). 

Isso não é necessário em Oppenheimer. Assim, além da incompatibilidade do gênero com a necessidade de um áudio tão alto, a disparidade chegou a me causar sustos como em um jumpscare, técnica comum em filmes de terror. Irônico, né? 

De toda forma, a qualidade que Nolan tanto buscou no IMAX foi atingida, o que pode ser também uma pena, porque poucas pessoas em todo o mundo poderão ver a magnitude total da produção em seu rolo original. 

Independente de tudo isso, a história revoltante causa náuseas, nos faz pensar e cria uma certo bloqueio na mente: o que você estaria capaz de fazer para sua nação e, mesmo depois de feito, como você tem controle sob sua obra e os efeitos dela? 

Com essa pergunta, bora pro cinema! Oppenheimer lança 20 de julho e você poderá me contar o que achou lá no Instagram do TOCAFITA, te aguardo! 

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