Imagem de Banner de divulgação oficial Warner Bros. Pictures

O velocista mais famoso das revistas em quadrinhos – talvez do mundo – está de volta aos cinemas. Chegou o tão esperando e, paralelamente, tão polêmico The Flash, filme estrelado por Ezra Miller para o DC Universe! 

Depois de passar por adiamentos e vários problemas, muitos deles envolvendo seu protagonista, o velocista escarlate estreia, muito tardio para o homem mais rápido do mundo, seu primeiro longa-metragem!  Então, segure em seu lugar e vem ver essa verdadeira corrida nessa resenha de The Flash! Ah, e se você corre de spoilers, pode ficar tranquilo: eles estão em outro universo

THE FLASH SERÁ A CARA DA NOVA DC UNIVERSE?

Muito se falou nos últimos anos sobre uma mega reestruturação do universo cinematográfico da DC, principalmente pelas últimas produções serem, exceto o Esquadrão Suicida de James Gun, um fiasco. 

Aliás, nem todos foram um fracasso: a versão eterna, digo, estendida de Zac Snyder foi, em termos gerais, um grande sucesso. De gosto pessoal, acho tão ruim quanto a versão que foi aos cinemas, só que maior.  Bom, mas opinar sobre a Liga da Justiça ficou pra trás, porque agora o papo é futuro: ou melhor dizendo, possibilidades de futuros

The Flash chega aos cinemas com muito nas mãos. A produção de Andy Muschietti, conhecido por trabalhos no terror com a excelente franquia IT: A Coisa e o não tão renomado Mama, e tem uma grande ambição: colocar  um rumo aos filmes de heróis interligados do DC Universe. 

Vale ressaltar que, agora James Gun é o novo chefão da DC, um cara com muita experiência quando o quesito é heróis, entregando 3 Guardiões da Galáxia pela Marvel Studios e, em 2021, uma versão descente para o Esquadrão Suicida, já na DC. 

Uma coisa não podemos ignorar: Gun tem vivência em manter um universo cinematográfico vivo e operante, afinal, o projeto Marvel de Kevin Feige seguiu dominante até o Ultimato, dando uma boa declinada na última fase do estúdio. Fato é que, faltava, sim, alguém com essa experiência para por ordem na casa e fazer do universo DC algo coerente, realmente envolvente e com personalidade. 

E, olhe: The Flash tem personalidade de sobra! O personagem, famoso por ser engraçado e carismático, ganha uma personalidade muito mais viva agora, talvez por mais tempo de tela, talvez por um roteiro mais interessante. 

Com várias camadas, a nova produção eleva o assunto “super-heróis” para novos patamares, mais densas, mais reais e, mesmo assim, fantásticas. 

Flashpoint: só que não!

the flash foto oficial
foto oficial Warner Bros. Pictures

Muito se especulava sobre o famoso flashpoint. Se você caiu de paraquedas, um breve resumo: 

Flashpoint é o momento em que Flash, com sua habilidade de correr entre passado e futuro, tem o poder de basicamente reescrever a história: e isso é uma habilidade e tanto para os roteiros da vida real. 

Então, basicamente, o que todos esperavam era um Flashpoint, uma nova vida para o universo cinematográfico da DC. Um reboot de tudo que já aconteceu. Um novo Batman; um novo Superman; uma nova Mulher-Maravilha; uma nova Liga da Justiça. Mas, não é necessariamente o que você poderá ver nos cinemas a partir do dia 15/6/23, lançamento de The Flash. 

A história envolve, sim, passado e futuro, mas com foco quase total na vida de Barry Allen, o Flash, e também na explicação do Multiverso da DC: e menos em refazer as cagadas dos outros filmes. 

Então, por mais que o Flashpoint em si não tenha acontecido, com a realidade de múltiplas linhas temporais, que podem ser 100% diferentes da “principal”, os caminhos para o cinema – e futuro da franquia DC – são, também, múltiplos.

E se acompanharmos uma Mulher-Maravilha de outra realidade? Ela pode ser mais jovem, mais velha, de outra etnia. As possibilidades são várias, uma excelente oportunidade de mergulhar em diferentes HQ’s para retirar referências. Inclusive, sabia que existe uma Mulher-Maravilha brasileira chamada Yara Flor

Sendo assim, agora é entender pra onde o Flash irá nos levar, se este poder será explorado nas novas produções e qual será o limite da criatividade para um roteiro funcional nessa roupagem.

Agora, detalhes sobre a produção sem spoilers

  • A trama é relativamente simples e focada quase 100% na história e motivações de Barry;
  • O CGI não é perfeito, então tente relevar um pouco;
  • Nicolas Cage está no filme, e a cena é surpreendentemente boa;
  • O filme é engraçado, mas menos do que ele acha que é;
  • A produção presta uma grande homenagem, não apenas ao Batman de Michael Keaton (meu favorito se você quer saber), mas para vários outros heróis da história da DC nos cinemas;
  • A atuação de Ezra Miller está excepcional, o que não surpreende, já que ele é de fato um excelente ator. 

Bom, essa resenha foi suficiente para te interessar a ir correndo para os cinemas? Sim, eu precisava fazer essa jogada de palavras, me julgue. 

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