A Samara está de volta… mas menos aterrorizante do que nunca. 
Se você é uma pessoa que era criança ou adolescente durante os primeiros lançamentos da franquia O Chamado, você entende o medo de um telefone tocar, certo? 

Sendo a maior essência – e referência – da franquia, o novo O Chamado 4: Samara Ressurge quebra essa tradição com a intenção de renovar os poderes da nossa garota do poço favorita. 

Em palavras objetivas: o filme é muito, muito inferior a qualquer outro, uma verdadeira decepção pra nossa querida Sadako Yamamura – conhecida no Brasil como Samara. 

Acontece que, aparentemente sem orçamento ou apenas com uma estética digna dos anos 80, efeitos visuais e maquiagem são o verdadeiro terror que o filme entrega. Péssimos, eu diria. 

Com atuação 100% japonesa, a produção tem áudio original no Japonês, o que é interessante, já que estamos falando de uma lenda dessa cultura. 

Mesmo com este viés, o filme é, infelizmente, uma produção quase amadora, tentando revitalizar uma franquia que assustou milhares de pessoas nos anos 2000 sem sucesso. Se serve de referência: os efeitos do filme 1, de 2002, são mais interessantes que agora, pode isso? 

Por fim, vale a reflexão: retomar uma franquia, mesmo sem condições pra isso, vale a pena? Quão dispostos as pessoas estão para usar da nostalgia como motor para “desligar” todos os problemas e ainda se divertir com o que está em tela? 

Pra mim, nada disso funcionou, e a quebra de expectativas, uma vez que eu sou muito fã dos primeiros, não foi nada interessante. Miraram no terror, mas acertaram em um horror… de filme. 

 

*Imagem de capa por Paris Filmes – divulgação oficial 

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