TÁR, um dos grandes concorrentes do Oscar 2023, chega aos cinemas em um verdadeiro show de atuação. Quem ganha os méritos pela direção é Todd Field, que já produziu curtas, séries de TV e outros longa-metragens. 

Mergulhando na vida – e nos problemas – de uma mega musicista, Lydia Tár, cujo sobrenome dá titulo à obra, que não é uma história real.

Muito característico como um filme biográfico, onda que temos vistou nos cinemas nos últimos anos (como Bohemian Rhapsody, I Wanna Dance With Somebody, Rocket Man, Respect entre outros), TÁR facilmente pode se passar como uma dessas produções, mas não, é sim uma ficção

Posto isso de lado, TÁR dá um show em qualquer uma dessas produções: a direção é forte, ao mesmo tempo que sensível, e muito, muito bonita de se ver. 

Pensando na grande tela do cinema, assistir TÁR é como mergulhar em uma orquestra que, mesmo quando não tem música, te guia em uníssono por cada quadro. 

Vale ressaltar que o filme conta com 6 indicações ao Oscar 2023, incluindo melhor filme, direção e melhor atriz. 

Um show chamado Cate Blanchett

Se você não é uma pessoa familiarizada com o excepcional trabalho de Blanchett, bom, você está perdendo MUITO. Além de muito talentosa, ela é uma verdadeira camaleoa: faz de tudo, pra tudo, sobre tudo. 

Já ganhadora de dois Oscars, agora ela caminha a passos muitos fortes para mais uma vitória, e talvez a maior e mais merecida delas. Claro, se você já me viu falando nos stories do TOCAFITA, talvez já tenha visto que minha torcida deste ano não é de Blanchett e sim de Michelle Yeoh, por Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, mas isso é papo para outro conteúdo. 

Fato é que, o trabalho de dar vida a uma mulher altamente premiada no mundo da música, Lydia Tár, Cate entrega uma personagem muito profunda, mais expressiva, muito inteligente e muito, muito humana. 

Entre suas relações interpessoais, seu trabalho e seu amor pela música, Lydia de Cate Blanchett é uma mulher que tem absoluto controle – até não ter mais, e nisso ela se quebra, se remonta e se desmonta. 

Claro, o show mencionado também é musical, afinal, ela interpreta uma Maestro. Trocadilhos a parte, o roteiro aliado a direção é um deleite para as várias facetas de Cate, que entrega, e falo isso com humildade, talvez seu trabalho mais sereno, sincero, intrínseco. 

Bom, vi o filme sem acompanhar nada, nem trailers, e recomendo MUITO que sua sensação seja exatamente essa: mergulhar em uma vida alheia, uma vida intensa e conturbada, sem saber o que está por vir. 

Então, encerro por aqui, mas não antes de dizer: TÁR é uma obra-prima e, muito provavelmente (e eu realmente acredito nisso), será lembrado por gerações, ganhando o Oscar ou não. 

Dito isso, te convido pra conversar mais sobre esse filmaço lá no Instagram do TOCAFITA. Por lá podemos falar de nuances e até spoilers, se preferir! 

 

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