Tem adaptação nova chegando com tudo nos cinemas! 

 

Duna, livro publicado na década de 60 por Frank Herbert ganha uma nova releitura nos cinemas, agora nas mãos do talentoso Denis Villeneuve!

Diretor de A Chegada (2016), Denis sabe com trazer elementos da ficção científica de maneira misteriosa, contemplativa e com uma fotografia deslumbrante (essa coordenada pelo diretor de fotografia Greig Fraser, que também trabalhou na franquia Star Wars nos cinemas e na série Mandalorian, assim como assina a fotografia do próximo filme do Batman). 

Na literatura, Duna é conhecido por seu universo completo e cheio de detalhes, assim como as peculiaridades da ficção científica aliada a problemas políticos e misticismo. 

Vale ressaltar que a obra é, claramente, a maior inspiração para George Lucas no desenvolvimento de todo o universo Star Wars, que bebe da fonte escrita por Frank a grandes goles. 

A seguir, conto pra você um pouco mais sobre as principais peculiaridades da nova produção cinematográfica de Duna!

A apresentação de Universo 

O bestseller literário já encantou outro grande diretor antes de Villeneuve: David Lynch, que produziu em 1984 sua adaptação para a obra. Por isso, além de agradar aos fãs dos livros, Villeneuve tem o desafio de encantar também os fãs de carteirinha de Lynch. 

Mesmo assim, o encanto no enredo de Duna não está atrelado a um grande diretor: é a história bem construída do livro que narra o tom. 

Com batalhas intergalácticas, traições políticas e vermes de areia, Duna é um entretenimento por si só. Mesmo assim, Denis teve um grande trabalho para adaptar, em pleno 2021, uma versão grandiosa dessa que muito possivelmente será uma GIGANTESCA franquia. 

Quer entender o porquê do hype? Além de adaptar o livro de mesmo nome, o elenco é um ponto muito positivo: as duas maiores estrelas jovens do cinema hollywoodiano estrelam l longa: 

  • Timothée Chalamet, interpretando Paul Atreides;
  • Zendaya, interpretando Chani.

O elenco de estrelas continua: a incrível Rebecca Ferguson, Jason Momoa, Javier Barden, Josh Brolin entre vários outros. Isso sim é apostar em um sucesso, né?

Sendo um filme introdutório, Duna de Villeneuve apresenta com o máximo de detalhes o universo complexo, cheio de nomes de famílias e planetas, seres e nomes estrangeiros estranhos. Mesmo assim, as explicações caem como uma luva, e a tantos nomes complexos, ficou fácil compreender o enredo. 

No melhor estilo Game Of Thrones, Duna também apresenta brigas entre famílias por terras e poder, só que em uma escala muito, muito maior. 

A cinematografia 

DUNA cinematografia

Como mencionei bem no começo, a fotografia de Duna é surpreendente. Na verdade, ela excede as expectativas: pelos trailes era fácil compreender que o filme seria lindo. 

Ao melhor estilo Madmax: Estrada da Fúria, Duna também se passa no clima desértico e, coincidentemente ou não, também fala de escassez de água (embora eu tenha pensado que o tema seria mais pesado do que realmente é). 

Cheio de cenas contemplativas – até demais – das visões do protagonista, do espaço entre outras cenas, o filme parece ter sido criado para grandes telas, deixando a imersão de universo se transcrever através das belas e surpreendentes paisagens. 

Indo ainda mais além, acho importante destacar a qualidade dos efeitos visuais: minha gente, o que são aquelas cenas envoltas de areia? Entre muito caos, explosões e verdadeiras ondas de areia causadas pelos vermes de areia, a qualidade das cenas tira nosso fôlego. 

Tudo é muito bem escolhido: 

  • as luzes;
  • as sombras;
  • os contrastes;
  • a paleta de cores. 
  • os olhos característicos. 

 

Aqui, nos detalhes, Duna ganha ainda mais força para se sustentar e, de maneira muito eficaz, conquistar o público. Produzido com maestria, o enredo um pouco lento e introdutório ganha mais personalidade e passa com mais tranquilidade. 

Aos fãs de Avatar a Lenda de Korra: A Vibe “monstro de areia” da terceira temporada é revivida em Duna, cada uma em sua proporção, mas a comparação é clara (outra obra que bebe da fonte criada por Herbert). 

Universo cinematográfico? 

Como mencionei, Duna é originalmente uma saga literária complexa. Ainda não sabemos como será nas grandes telas – imagino eu que dependa muito do sucesso dos 2 primeiros lançamentos. 

Mesmo assim, possivelmente veremos bastante deste universo pela frente: a primeira parte, motivo dessa resenha, é sensacional. Bonita, bem contada e com um time de gigantes (na direção e atuações), é claro como o sol escaldante dos desertos de Arrakis

Com potencial de Avatar de James Cameron (que, por sinal, ainda estamos esperando o segundo filme), Duna promete bater de frente com grandes Blockbustes, como os filmes do MCU, por exemplo. 

Cedo demais para pensar sobre isso? Um pouco, mas fica claro analisando esta produção que a grandiosidade da franquia é forte o suficiente para sustentar todo um universo cinematográfico que vai muito além de uma trilogia. 

Prova disso é a série spin-off já anunciada (ainda sem data) que também terá direção e escrita por Villeneuve (episódio piloto). Intitulada Dune: The Sisterhood, a série deve mostrar a Ordem das Bene Gesserit, as “bruxas” super interessantes e misteriosas do universo de Duna. 

DUNA Bene Gesserit

Veredito

Em poucas palavras: assista Duna! Se você gosta de grandiosidade, impacto e beleza, recomendo assistir no cinema (tomando todas as precauções necessárias contra a Covid-19, em?!). 

Mergulhe na – areia – história e deixe o forte vento te empurrar para dentro de um novo universo super criativo. Carentes de sagas para se agarrar (da mão do MCU a gente não larga), Duna será uma das melhores opções do entretenimento para acompanhar grandes filmes, grandes histórias e um verdadeiro show de atuações! 

 

Estreia: 21/10/2021 exclusivamente nos cinemas! 

Siga o TocaFita no Instagram!

Siga meu Instagram pessoal, faço várias enquetes por lá!

Deixe o seu comentário!

TOCAFITA
Somos um time cheio de energia que busca entregar sempre o melhor conteúdo pra você! Com uma equipe maravilhosa, aqui no Toca Fita nós nos divertimos com nosso trabalho, e por isso fazemos com amor. Qualidade, veracidade e empatia, sempre!