Intitulado de Annabelle 3: De Volta para Casa, o filme conta com a direção – novata – de Gary Dauberman

Novato para direção, mas já acostumado com o universo do horror nas grandes telas, Gary está envolvido nas últimas maiores produções do gênero. 

Escritor de A Freira, toda a franquia Annabelle e, caso não seja suficiente, a franquia It: A Coisa, Dauberman é de longe muito experiente quando o assunto é terror.

Aqui não é diferente: na nova produção, o diretor usa e abusa de elementos do terror que engajam os espectadores com tensão e medo. 

Trazendo a boneca endemoniada de volta aos cinemas, agora a intenção é o famoso “deu merda”, já que envolve muito mais espíritos. 

Explicando que Annabelle é mais que uma boneca possuída e sim uma instigadora de espíritos, em Annabelle 3: De Volta para Casa vemos que tudo que era ruim, pode sim piorar. 

Agindo como um pivô para os demais espíritos e demônios do museu dos Warren – que fica dentro de casa – a intenção da nova produção é assustar até quem não está la dentro. 

Com referências aos outros longas da franquia Invocação do Mal, Annabelle 3 trás elementos cinematográficos que funcionam nas outras franquias para este filme também. 

Que tipo de elementos? 

Sabe a situação que te deixa sem respirar pra saber quando o susto vai finalmente acontecer? Bom, potencialize essa chance e você entenderá o que estou falando. 

Planos sequência bem articulados, câmeras de baixo pra cima e planos mais longos são muito presentes aqui, cada um mais intenso que o outro. 

Vale lembrar que os produtores do gênero soltos por ai já entenderam que uma fórmula de sucesso para criar medo são os planos sequência e a câmera parada. 

Por isso, Gary usa e abusa desses elementos (principalmente a sequência, que funcionou muito bem em A Freira e Invocação do Mal 2)  para criar relação com o universo e impactar da mesma forma que os outros filmes. 

Tudo é visual? 

Não necessariamente. Com a escolha de tratar de diferentes espíritos, todos de uma vez, o roteiro de Annabelle 3 é arriscado. 

É fácil se perder quando existe muita história para contar, por isso geralmente no universo do terror, uma história central se torna o foco. 

Sendo no mínimo ousado, Gary conta diversas histórias da forma mais coerente possível: de forma dinâmica. 

Como assim? Simples, tudo é explicado de forma rápida, coesa e objetiva, dentro de diálogos rápidos entre as personagens principais. 

Isso significa que, se você fechar seus olhos – e seus ouvidos – talvez você perca um conteúdo muito, muito relevante para o enredo da produção. 

Uma dica: o terror visual é maior, como geralmente é, no terceiro ato do filme.

Por isso, se você é um medroso de plantão, tente buscar o máximo de informações dos dois primeiros atos do filme, isso te ajudará a entender o enredo geral. 

A história, é boa? 

Annabelle 3

Aqui existem controversas. Como tudo acontece pode ser muito bem recebido, como também pode parecer um pouco forçado. 

A personagem principal da trama é a filha do casal Warren, Judy (Mckenna Grace), que atua principalmente com sua babá e a amiga inconveniente (muito, por sinal). 

Aqui entra um detalhe importante: Judy é uma personagem muito coerente com a história geral da franquia, sendo fácil de acreditar e entender. 

As demais, são esquecíveis. Mais que isso, são difíceis de se conectar, principalmente Daniela (Katie Sarife), a culpada de tudo que acontece na trama. 

Portanto, é fácil pensar que a história é mais do mesmo, apenas uma produção repleta de elementos para te assustar, que usa do nome da franquia para se vender. 

Mas sua interpretação também pode ser entendida, o que gera mais valor para o longa, além de fazê-lo funcionar. 

Então, a história é boa? Isso vai ser pessoal, dependendo da interpretação de cada um das escolhas realizadas por Gary

E vale a pena? 

A resposta é sim! Seja inferior as outras produções ou não, Annabelle 3: De Volta para Casa é uma produção muito bem realizada, estruturada e administrada. 

A fotografia é bem arquitetada, assim como a iluminação. Ele bebe da fonte de seus antecessores na franquia, o que nem de longe é um problema. 

Afinal, pra quê mexer no que funciona, certo? 

Annabelle 3: De Volta para Casa estréia 27 de junho nos cinemas nacionais e promete assustar mutia gente! Você gosta da franquia? Comente pra gente qual seu filme favorito de todos já realizados neste universo! 

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