Direto dos jogos de PC para as grandes telas de cinema, o então terror causado por Slender Man nos games é fracamente representado na nova produção audiovisual. Com pouquíssima novidade e com um roteiro extremamente clichê, a relevância para os filmes do gênero será provavelmente, mínima.

Relativamente próximo ao lançamento do filme de terror mais esperado do ano: A Freira, Slender Man: Pesadelo sem Rosto é de fato um pesadelo, mas não como Sylvain White (diretor do filme) gostaria. Sem emoção, sem tensão e com certeza sem engajamento, o longa tenta se sustentar em jump scares previsíveis extremamente clichês que não funcionam.
Bebendo da fonte de produções que revolucionaram o gênero como, por exemplo, Atividade Paranormal conseguiu fazer em 2007, Slender Man tenta de maneira quase funcional adaptar para a era digital a forma de renovar o uso de smartphones e afins para amplificar a tensão, o que, se não fosse pelos enormes problemas de produção e as falhas claras de roteiro, poderiam de fato causar um bom efeito. O jogo de câmeras talvez seja a única coisa realmente louvável nesta produção, onde o abuso de ângulos e movimentação dinâmica das lentes quase – e eu disse quase – consegue criar um ambiente mais intenso e a maior conectividade visceral dos espectadores. 
Devido a estes e outros problemas não mencionados, talvez seja melhor para a entidade sem face permanecer aterrorizando nos games e deixar as grandes telas para outros seres sobrenaturais.

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