Outra vez a franquia de sucesso criada em 1993 por Steven Spielberg ganha um novo e atualizado longa, e assim como seu antecessor, Jurassic Word: Reino Ameaçado trás a tensão e a ação para as grandes telas do cinema. Por isso, separamos uma lista com 5 motivos para ir correndo para o cinema e não perder essa maravilha.
1. Dirigido por Juan Antonio Bayona, diretor do maravilhoso Sete Minutos Depois da Meia Noite (2016), é inegável o zelo do diretor quando o assunto é nostalgia. De forma sucinta e muito respeitosa, podemos ver Juan atribuindo todo o valor que um filme derivado de uma franquia clássica como a de Spielberg merece, onde durante basicamente todo o longa podemos ver a relação entre novo e antigo – clássico – e como seu filme conversa com o primogênito. Com referências não só verbais, mas também emocionais, é reconfortante a forma que o filme de Bayona cria imersão na história, remetendo a atualidade e valorizando o passado da franquia.
2. O humor e sua respostas criativas para os comentários mais falados de seu antecessor – Jurassic World (2015) – são excelentes. Em Jurassic World: Reino Ameaçado podemos ver Juan brincando com as críticas do filme de Colin Trevorrow e de como as coisas podem ser justificadas de maneira criativa sem desrespeitar a obra anterior. O longa conta também com uma pitada maior de humor durante toda sua extensão, mas que não tira o clima tenso e levemente assustador que ele traz. Chris Pratt, consegue trazer a seriedade da situação em seu olhar ao mesmo tempo que entrega trejeitos dignos de Star Lord, o que eleva a carga humorística sem a necessidade de forçar a barra.
3. A história se desenvolve rápido e evita grandes pausas, o que agiliza e mantêm o processo de engajamento com as situações e cria uma estabilidade para o ritmo do filme. Vale ressaltar que o filme carrega muita ação, as vezes sendo até desnecessárias, mas que talvez possa ser justificada pelo momento apocalíptico em que o filme se passa.
4. Diferente dos outros filmes que englobam a franquia, Jurassic World: Reino Ameaçado carrega um clima mais pesado e tenta trazer artifícios comuns em filmes de gêneros mais característicos como o terror. Envolto de cenas silenciosas (na medida do possível) e de grande tensão, Juan faz um belo trabalho ao desenvolver cenas que, mesmo se tratando de animais de portes imensos, são meticulosas e calculadas, onde a sonoridade da cena importa mais para o desenvolvimento da sensação de perigo do que o perigo corriqueiro de ter um animal indomável perseguindo inabalavelmente os personagens.
5. E é claro, impossível falar da franquia Jurassic Park e não falar de sua trilha sonora. Trabalhada sobre a trilha original, o sentimento nostálgico se mescla com o desejo pelo novo, criando o sentimento de satisfação e animação. Se não acha o suficiente, entenda o quanto a trilha importa para um longa desta magnitude e em como a história contata sobre o som desenvolvido lá em 1993 por John Williams entrega um teor emocional e visceral para a obra.
O filme já está disponível nos cinemas e recomendo a ver nas salas IMAX e derivadas, pois a experiência imersiva é muito maior!
