CRÍTICA – RAMPAGE: DESTRUIÇÃO TOTAL

É batalha de monstros gigantes que você quer @?

No pique para filmes sobre destruição e caos, Brad Peyton trás para as telonas uma história sem grande profundidade e recheada de muita ação. Baseado em um game que leva o mesmo nome, o longa de Brad trás Dwayne Johnson encarnando Davis Okoye, um primatologista e ex militar que foca seus esforços em prol de ajudar os animais dos maus tratos humanos. Com ele está George, um gorila albino resgatado por Okoye quando era pequeno e criado por ele em uma reserva de proteção.

O grande problema vem quando George (e outros dois animais) são expostos a um experimento genético que altera seus DNA`s misturando genes de diferentes animais aos seus, possibilitando a melhoria dos sentidos, mais agilidade, força, tamanho, etc. A história segue o típico padrão, onde uma grande companhia é a causadora de uma catástrofe civil em prol de seu lucro, envolvendo a vida de pessoas aleatórias (como o personagem de Dwayne) que buscam acabar com seus planos malignos.

Sem introduções muito detalhadas, o longa parte direto para a ação e busca desenvolver seus personagens de maneira rápida e extremamente objetiva, sem grandes rodeios. Cada personagem tem seu papel muito bem definido na história, o que a torna muito previsível. Mas, o filme parece não se importar com esse tipo de relação e gira todo seu foco nos monstros criados com as alterações genéticas e em como impedi-los.

Com efeitos visuais muito bons, é impossível dizer que Peyton não bebeu na fonte de grandes (literalmente) filmes consagrados no cinema como a franquia Transformers e Pacifc Rim, assim como mostra claras referências ao mostro destruidor de cidades favorito, Godzilla. Despretensioso como se apresenta, a ação beira ao exagero e a surrealidade, colocando Dwayne em posição de super herói, as vezes até mesmo brincando com seu tamanho, como de costume.

O humor do filme o eleva, deixa o ambiente irreal de destruição mais aceitável aos olhos do público e muito provavelmente, por funcionar bem, é o que faz com que esta película não seja um desastre repetitivo. As atuações são lineares e condizem com o que o filme exige, mas sem grandes destaques.

Entregue como puro entretenimento e sem necessidade de reflexões, a experiência do filme não é ruim, mas também não vai te agregar nada além de quase duas horas de explosões, queda de helicópteros e arremessos de carros, nada que já não se espere de um filme protagonizado por  The Rock.

Rampage: Destruição Total estréia dia 12 de abril nos cinemas.

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