CRÍTICA – JUMANJI: BEM VINDO A SELVA

Bem vindo a 2018 selva! Novo longa dirigido por Jake Kasdan traz de volta um clássico de 1995.

Protagonizado por Dwayne Johnson, Jumanji: Bem Vindo a Selva é um filme que tenta manter a qualidade de seu antecessor, tanto em enredo quanto em comédia. Ligeiramente mais engraçado, o novo longa traz para a atualidade os perigos que o jogo de tabuleiro uma vez trouxe ao incrível Robin Williams.

A nova história se baseia em um grupo de quatro adolescentes com personalidades distintas que estão de detenção e devem realizar tarefas para a escola como punição. Remexendo nas velharias da escola, eles encontram um antigo videogame com o jogo Jumanji, e ao escolherem seus personagens os quatro são teletransportados para dentro do jogo. Apelando ao misticismo, a explicação do motivo pelo qual o boardgame se transforma em um jogo digital é muito simples e direta, e o longa não perde muito tempo introduzindo esta atualização.

Muito pelo contrário, ele acelera o ritmo para chegar logo ao interior do jogo onde tudo acontece, e apresenta os personagens de forma rápida e bem objetiva, com características muito específicas para ajudar no desenvolvimento de seus atos durante o jogo.

Uma vez dentro do jogo, cada um dos jovens se tornam seus personagens selecionados e assumem suas habilidades, onde cada um tem sua função. A partir daí o filme começa a entrar de cabeça em seu lado cômico, e mostra de tempos em tempos excentricidades segmentadas dos personagens. Dwayne, Karen Gillian, Kevin Hart e Jack Black (que interpreta uma garota) personificam os personagens tornando-os caricatos e engraçados.

O teor referêncial ao filme original é grande mas não de uma maneira forçada, uma vez que o jogo, querendo ou não, é o mesmo. Sem muitas firulas, o filme é linear e entrega de forma coerente o que propõe, embora aqui ou ali algumas piadas podem saturar. Assim como o antigo, o filme traz uma ação desenfreada, usando pouco de seu tempo com introduções.

Como todo jogo de aventura, um vilão existe. O problema é que ele é extremamente mal construído, totalmente descartável. Ele tem função para o enredo mas de forma genérica, se tornando irrelevante. Algumas cenas excessivamente explicativas também incomodam aqui e ali durante o filme, mas no final das contas não atrapalham a experiência. Mesmo não ultrapassando seu antecessor no quesito qualidade, o novo longa tem uma irreverência excepcional e te coloca literalmente dentro de Jumanji como nem o grande clássico conseguiu.

Nota do crítico: 3,5 / 5

Deixe o seu comentário!

TOCAFITA
Somos um time cheio de energia que busca entregar sempre o melhor conteúdo pra você! Com uma equipe maravilhosa, aqui no Toca Fita nós nos divertimos com nosso trabalho, e por isso fazemos com amor. Qualidade, veracidade e empatia, sempre!