CRÍTICA – JOGOS MORTAIS: JIGSAW

Direto de uma franquia de terror de muito sucesso, novo longa cai na mesmice e sofre com um roteiro repetitivo.

Dirigido pelos irmãos Michael e Peter Spiering, o novo longa da franquia que revolucionou a maneira de realmente surpreender a audiência e trabalhar plot twists inimagináveis, peca muito quando o assunto é originalidade.

Com uma história muito menos cativante que o primeiro e maravilhoso filme que deu origem a franquia e muito mais próximo aos dispensáveis últimos, a bagunça e mutilação gratuita parecem ser toda a essência trazida para a tela. Com personagens mal elaborados e que não cativam, o filme parece ser criado apenas para exaltar a grandiosa genialidade do assassino Jigsaw, onde todos os outros personagens são completamente dispensáveis.

As atuações não ajudam. Pelo contrário, algumas delas são tao ruins que conseguem tornar cenas que supostamente deveriam chocar ou causar algum tipo de desconforto em cenas dignas de uma risada desdenhosa. Muitas vezes os próprios cortes realizados atrapalham, mesclando uma atuação inferior ao mero razoável com planos muito curtos e fechados, criando reações muito distintas das ações, deixando a cena com um timing irregular. Isso acaba tirando todo o terror ou agonia presente na cena o transformando em algo mais caricato e absolutamente mais forçado, remetendo a cenas clássicas de filmes infantis como em Esqueceram de Mim.

O uso do nome é chamariz para o lucro claro que o estúdio provavelmente terá, mas a história é fraca empobrecendo mais ainda o nome da franquia já completamente saturada, tornando-a menos memorável e mais e mais exaustiva.

Nota do crítico – 2 / 5

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