CRÍTICA – TRANSFORMERS O ULTIMO CAVALEIRO

Dirigido por Michael Bay, diretor oficial de toda a franquia, Transformers: O Ultimo Cavaleiro é uma ação recheada das mais conhecidas megalomanias do diretor.


Seguindo diretamente os resultados do ultimo longa, Transformers a Era da Extinção, a história se encontra em um planeta Terra conturbado e temendo a existência de robôs alienígenas vivendo entre os humanos. Para piorar a situação, cada vez mais robôs chegam dos céus, criando assim a necessidade do governo de criar uma agencia militar intitulada “TRFpara a caça e eliminação de todos eles.

O primeiro problema do longa: a personagem Izabella interpretada pela atriz Isabela Moner. A Izabella com z como se apresenta a garota, claramente uma brincadeira com os nomes de personagem/atriz é uma criança órfã que mora em um local de entrada proibida por conter destroços de batalhas com os invasores robôs. O personagem é raso, e embora alguns momentos de comoção tendem a aparecer nenhum deles te convence. Outra ressalva é a extrema coragem exagerada da personagem, que faz coisas absurdas, e o pior de todos os problemas é o fato de que a personagem não acrescenta basicamente nada para o enredo, sendo que todas suas cenas parecem ser apenas para desencadear cenas de ações e claro, explosões.



Aliás, Izabella não é a unica personagem irrelevante da trama, a grande maioria do elenco apenas preenche espaço entre piadas sem graça e momentos repetitivos de tiroteios e correrias. Um dos únicos personagens que desperta interesse é Sir Edmund Burton, interpretado por Anthony Hopkins, que não preciso dizer é o único que brilha em sua atuação. O roteiro é confuso, dá muitas informações desnecessárias e viaja muito entre cenas aleatórias com diálogos extremamente irrelevantes, criando cenas pra mais o que? Sim, explosões.

Mark Wahlberg, assim como no filme anterior é o alivio cômico, transitando entre comentários situacionais engraçados e piadas sem graça. Vivian Wembley, personagem interpretado por Laura Haddock é interessante até o momento, que a função da personagem entra no cerne do enredo central, depois deste momento, ela se torna a mocinha da hist[oria e perde todo o encanto apresentado no inicio. Para piorar mais a situação, o longa tenta enfiar goela abaixo um romance entre os personagens de Laura e Mark, uma escolha tao desnecessária, mas tao desnecessária que chegar a incomodar, desconstruindo mais ainda o personagem de Laura.



E como não falar de Optimus Prime (Peter Cullen), certo? O líder dos Autobots é o caminhão em chamas mais famoso do mundo, e está cada vez mais badass. O problema? Ele aparece muito pouco no filme, tendo sua presença realmente relevante depois de quase duas horas de tela. Sabe-se que Optimus saiu para o espaço em busca da origem de sua raça, e nos destroços de Cybertron ele encontra a auto intitulada Deusa criadora Quintessa (Gemma Chan), que manipula Optimus para enfrentar todos em busca do cajado de Merlin, objeto essencial para recriar Cybertron e toda sua gloria. O problema é que Optimus enfrenta seus amigos para a obtenção do cajado sem misericórdia, e todo seu lado vilão dura 5 minutos. Ele retoma sua consciência de uma maneira até interessante, mas extremamente clichê.

A nova obra de Michael Bay carrega o que os fãs sempre amaram em toda a franquia: cenas rápidas com muita ação, lutas entre robôs gigantes, tiroteios, perseguições em avenidas cheias de carros e claro, explosões! A fotografia é bonita mas como pode-se esperar, não sustenta 149 minutos de roteiro falho e extremamente confuso, e para piorar, nada cativante.

Transformers: O Ultimo Cavaleiro estreia dia 20 de Julho de 2017

Nota do crítico:        2/5

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