CRÍTICA – MEU MALVADO FAVORITO 3

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E lá vem outra vez a Universal Studios e a Illumination Entertainment nos deliciar com outra historia do nosso Malvado Favorito!

Dirigido por Pierre Coffin e Kyle Balda, diretores que trabalham juntos desde o primeiro filme da franquia, assim como no spin off, Minions (2015). Meu Malvado Favorito 3 traz uma história muito diferente das anteriores: o foco nos laços familiares biológicos de Gru (Steve Carell).

Ainda trabalhando a relação com sua filhas, no novo longa é introduzido o irmão gêmeo de Gru, Dru (Steve Carell, obviously), que é apresentado como um espelho de seu irmão. Sem talento para vilania embora muito com entusiasmo, Dru depende de seu irmão para lhe ensinar o legado de seu pai.

Interessante observar que o filme é mais infantil que seus antecessores, embora o tema família seja algo muito mais explicito e de boa reflexão para os adultos. Com piadas mais simples e mais clichês, o longa busca a risada com trocadilhos e momentos mais simples de serem interpretados, de maior absorção e com mais tempo de tela, principalmente entre os irmãos.

Em contra partida, o vilão Balthazar Bratt (Trey Parker) é uma comédia. Mesmo sendo em muitos momentos, previsível e caricata, o personagem extravasa o padrão da animação e seu jeito beira o ridículo. Mostrado como um dos maiores vilões do mundo, Balthazar era uma figura pública: quando criança lá nos anos 80, ele possuía um programa nada educativo na TV de extremo sucesso, mas que perdeu fama quando ele atingiu a adolescência e seu corpo começou a ser alterado pela amada sqn puberdade e foi cancelado. Indignado pelo cancelamento, Bratt entra para a vilania sem se desapegar do estilo dos anos 80. Por isso, o vilão usa um traje roxo com ombreiras, um bigodaço no estilo Freddie Mercury e é claro, usa o tão famoso Mullet, penteado febre dos anos 80.

Uma coisa importante a ser mencionada: o filme NÃO É UM FILME DOS MINIONS! Embora as criaturinhas amarelas estejam no longa, elas não fazem parte do cânone principal da historia, atuando como comédia paralela. Uma jogada interessante escolhida pelos diretores, já que os Minions são um grande sucesso da franquia. Sua ausência de tela neste caso foi positiva, pois não satura as cenas mais importantes, onde a história se desenrola com muitas piadas e ao mesmo tempo conseguem trazer muita comédia em suas cenas “solo”, onde foram deslocados durante o longa. Outra coisa a ser mencionada sobre eles é que Kevin, Bob e Stuart não são diretamente mencionados, e embora eles sejam basicamente iguais a grande maioria de sua espécie eles dão saudade durante o longa. #TeamMinios

Como mencionado anteriormente, os laços familiares são as grandes jogadas do longa, e além da relação Gru-Dru existe também a relação entre Lucy (Kristen Wiig) com as meninas Margo (Miranda Cosgrove) Edith (Dana Gaier) e Agnes (Nev Scharrel), onde é incorporado na história a luta de Lucy por ser aceita como mãe pelas meninas.

Um breve momento para aplaudir Agnes e sua fofura durante o filme, obrigado.

Outro breve momento para homenagear os incríveis Leandro Hassum, Maria Clara Gueiros Evandro Mesquita que fazem um excelente trabalho de dublagem para a versão brasileira, sendo eles Gru/Dru, Lucy e Balthazar, respectivamente.

De uma forma geral, o longa carrega bem o sucesso da franquia consigo, e embora o humor seja mais leve que nos outros filmes, a historia é direta e linear, não abrindo margem para falsas interpretações ou se perdendo dentro da própria narrativa.

Nota :         3.5/5

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