Crítica – A Cabana

O filme que lança esse mês no cinema é baseado no emocionante livro do escritor canadense William P. Young, lançado em 2007 nos Estados Unidos e em 2008 no Brasil e tem a direção de Stuart Hazeldine.
A história gira em torno de Mack, um homem de meia idade que possui três filhos (Kate, Josh e Missy) e é casado com Nan. O homem enfrentava alguns problemas familiares na sua infância e sempre foi religioso, porém Nan, sua esposa, chega ainda a ser mais fiel que ele, mantendo um relacionamento com Deus, íntimo demais a seu ver, pois Mack não consegue se sentir tão confortável assim.
O caos na vida de Mack e de toda a família chega quando A Grande Tristeza acontece, como eles chamam esse episódio. O homem vai acampar com seus filhos e num momento de distração, sua filha mais nova desaparece. Não só ele, mas todos os amigos que tinha feito durante os dias de acampamento, saem em busca da garota, porém não a encontram. Após muito tempo de busca, os policiais encontram evidências de que a menina havia sido sequestrada, e desde então nunca acharam o corpo dela.
Depois de tudo isso, em um dia de grande nevasca, Mack está limpando sua garagem, retirando a neve que se acumula, quando vê em sua caixa de correios um bilhete, sem remetente e nenhum vestígio de quem o deixou ali. O homem fica receoso quanto ao bilhete, assinado como Papai (modo como Nan se refere a Deus), que o pede para ir encontrá-lo na cabana (a mesma em que as evidências do sumiço de Missy foram encontradas).
Após muito pensar sobre o assunto, Mack resolve ir à cabana para ver o que o esperava e chegando lá, ele realmente encontra Deus (que inclusive vem de uma forma bem diferente da que imaginamos) e passa um tempo junto Dele, de Jesus e do Espírito Santo (que também são mostrados de forma nada convencional ao que temos em mente) e é onde se passa grande parte do filme. Tudo gira em torno de sua aceitação quanto a morte da filha, e de julgamentos que ele sempre fez na vida em relação a várias coisas, que até mesmo nós nos questionamos às vezes, mas depois de todo esse episódio, a fé de Mack é reestabelecida e fica ainda mais forte.
Em comparação ao livro, por mais que a adaptação tenha tentado ser muito fiel, detalhes básicos fogem um pouco, características dos personagens e algumas coisas que foram omitidas, porém o filme é sim uma grande produção e irá conseguir, assim como o livro, emocionar muita gente e surpreender não só quem já conhece a história, como quem não leu o livro.

Nota: 4,5/5

Deixe o seu comentário!

TOCAFITA
Somos um time cheio de energia que busca entregar sempre o melhor conteúdo pra você! Com uma equipe maravilhosa, aqui no Toca Fita nós nos divertimos com nosso trabalho, e por isso fazemos com amor. Qualidade, veracidade e empatia, sempre!