CRÍTICA – A VIGILANTE DO AMANHA – GHOST IN THE SHELL

Mangá de sucesso e animação muito bem conceituada, chega aos cinemas um novo filme sobre robótica avançada: A Vigilante do Amanhã / Ghost in the Shell.

Protagonizado por Scarlet Johansson (Mira/Motoko Kusanagi), o filme baseado na animação japonesa de 1995 trás uma história cativante que consegue chamar sua atenção a todo momento. A trama conta sobre os problemas de identidade de uma mulher que teve seu cérebro implantado em um corpo cibernético de ultima geração para (supostamente) salvar sua vida. Em uma realidade onde o avanço tecnológico é utilizado para aprimorar humanos, a criação de um ciborgue que pode sustentar um cérebro humano e suas lembranças perfeitamente é a promessa do futuro.
Trabalhando como Major das forças militares de segurança pública, Mira é especialista em crimes cibernéticos, e vê um gigantesco problema quando um homem misterioso começa a matar pessoas da maior empresa de tecnologia do país, empresa esta que foi responsável por desenvolver seu próprio corpo.
Com cenas muito fiéis a animação (a introdução do filme é simplesmente magnífica) e efeitos muito bem desenvolvidos, o longa segue uma história diferente, apresentando outro vilão e desenvolvendo mais a crise de identidade da personagem principal. Além da fidelidade fotográfica das cenas, a trilha sonora também remete muito à obra de 1995 de Mamoro Oshii. 



Os efeitos: MARAVILHOSOS! Da pele da personagem até a ambientação da cidade, todo o trabalho visual desenvolvido para o filme te faz imergir dentro de uma sociedade tecnologicamente avançada. Cenas como o montar e desmontar de robôs/ciborgues te fazem pensar que o amiguinho sentado do seu lado pode não ser o que você acha que ele é, é surreal! 
Trabalhando ao lado de Johan Philip Asbæk (Batou) e Michael Pitt (Kuze), a atuação de Scarlet é ótima, onde pode-se perceber seu lado ciborgue sem à transformar no Robocop. O corpo parado friamente sem a preocupação de movimentar-se e o modo agressivo e rígido de andar, por exemplo, torna a percepção da verdadeira realidade da personagem muito limpa e sem forçar a barra para um lado muito mecânico.
Com a trama bem desenvolvida e uma história inovadora, diferente das outras obras da franquia (mangá e animação), o longa dirigido por Rupert Sanders é um ótimo trabalho de adaptação, conseguindo entreter tanto os mais íntimos da história quanto os novatos.
Nota:  4/5

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