Nem só de tranquilidade vive o ser humano, né? 

Pensando nisso, Scott Mann criou um novo filme que busca quebrar a paz, a sensação de segurança e a zona de conforto. 

A Queda, tradução brasileira para Fall, acaba de entrar nos cinemas com uma temática simples e que, muito provavelmente, nunca sai de moda: renovar o medo de altura. 

Com uma trama quase clichê, que não significa ruim, A Queda explora o trauma e o luto mergulhado, ou melhor, pendurado em um instinto de sobrevivência. 

Quem nunca sentiu a necessidade de fazer algo desafiador, diferente e fora da própria bolha para superar um momento difícil, certo? 

A diferença é que a recém-viúva Becky Connor (interpretada pela talentosa Grace Caroline Currey) resolve, convencida por sua “melhor amiga” Hunter (Virginia Gardner), escalar uma torre de 600 metros de altura no meio do deserto. 

A trama é clara, né? As duas ficam presas no alto da torre, tendo de sobreviver sob o medo não serem resgatadas ou, como o nome infere, cair. 

Nada novo, mas bem feito

A QUEDA 1Filmes com histórias de risco iminente e perigo constante não são novidades nos cinemas, vulgo filmes de tubarões (que eu, particularmente, amo muito). 

O mais importante nessas produções, porém, está nas mínimas sensações. Se o filme traz uma escalada ou possível queda, tudo deve girar ao redor dessa sensação: 

  • A queda física;
  • A queda emocional;
    A queda de expectativas;
  • A queda de esperanças.

 

Isso, Scott Mann soube fazer. Com o tema central sendo o luto, “a queda” da personagem principal começa no emocional, viaja para o físico, e de lá, desanda. 

Claro, em filmes como estes, os temas emocionais são segundo plano. Como eu disse, nossa sensação está no perigo e no instinto de sobrevivência, e é lá, na ponta da torre, que nosso sentimento mora. 

Movimentos, ideias, escolhas: nós fazemos isso pelos personagens, assim como vivemos seus medos. A direção foi pontual para criar essa sensação. Eu mesmo, por exemplo, fiquei com as mãos suando durante praticamente todo o filme, resmungando aqui e ali um “cuidado”, “segura pelamor”. 

E, se pensarmos bem, é sobre isso, né? O que fazer quando a única coisa que resta é sobreviver, ou seja, não cair? 

Nisso, A Queda é certeiro. Durante suas quase duas horas, o filme consegue te prender o suficiente para que você se sinta preso assim como as personagens, sem opções, sem movimento. 

Gosta desse tipo de filme, onde seu único sentimento é sobreviver, mesmo sabendo que você está na segurança da cadeira do cinema? 

Eu amo, mas apenas quando é bem feito: por isso, indico A Queda por aqui! Se você quer uma trama psicológica intensa, talvez ele seja simples demais. Agora, se sua intenção é vivenciar a agonia e vertigem de uma situação que você nunca se meteria, A Queda deve ser sua escolha pro final de semana! 

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Veja o trailer! 

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